quarta-feira, 20 de abril de 2011

Continuo à espera, como sempre.

Não é magia, não é química, não é por acaso, é amizade. Há coisas que infelizmente não temos o poder de mudar ou de controlar, isso deixa-nos frustrados a agoirar maneiras novas de enfrentar e interpretar o problema, a procurar novas soluções, tira-nos o apetite e o sono, às vezes consegue deixar a almofada encharcada de água salgada, quando a resposta fica mais distante e sem hipótese de ser escrita. Muitas vezes esses problemas envolvem pessoas e amizades, a cabeça fica tonta cheia de se's e a saudade aumenta a cada segundo, não conseguimos andar para a frente nem esquecer o passado, deixa-nos presos ao computador e ao telemóvel à espera de mensagens com palavras sábias, mas, às vezes essas mensagens conteêm apenas frases breves com más intenções, ou, simplesmente, nunca chegam.  Estes problemas são crueis, e quase capazes de matar, vamos sobrevivendo, que não é a mesma coisa que viver, as palavras não ajudam a acalmar e o tempo custa a passar, vamos sofrendo e sofrendo, escondendo tudo o que nos vai na alma, encarando cada dia como um desafio, aprendemos a disfarçar a tristeza e a pôr um sorriso falso, sempre à espera de novas notícias e de dias melhores. Sabem como sei isto? A vida já me mostrou o que é perder um amigo, perder palavras insubstituíveis e a ter de recomeçar. Vivemos de costas voltadas um para o outro, mas eu continuo à espera do dia em que te vires e me abraçasses como se não houvesse amanhã. Sinto a falta do teu sorriso, das tuas chamadas e dos teus olhos a olhar para os meus, desvias-te o olhar e foste embora, mas continuo à espera que voltes e que dês aos meus olhos um brilho novo, que dês aos meus lábios um motivo para esboçar um sorriso, que alies a tua felicidade à minha, e que assim eu consiga ser feliz.


Continuo à tua espera.
Porquê?
Fazes-me falta. ♥

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